domingo, 30 de novembro de 2008
"Domingo à tarde" - Fernando Namora
"(...) quero ver em que isto dá. Achava-me, afinal, a repetir uma frase antiga, que não era minha, mas sim de um doente à beira de um íntimo naufrágio: «Já agora, Senhor Doutor, quero ver em que isto dá». Pensava ele que lhe era possível gozar o seu espectáculo."
sábado, 29 de novembro de 2008
"Star Wars" - an a cappella tribute to John Williams
Músicas de John Williams - Filmes:
Encontros imediatos de terceiro grau (1977)
Indiana Jones (1981)
Superman (1978)
E.T (1982)
O Tubarão (1975)
Parque Jurrásico (1993)
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
domingo, 23 de novembro de 2008
sábado, 22 de novembro de 2008
Miss Kittin - Dub About Me
I don’t know what you want
I don’t know what you need
Heaven and love
Know the answer
And baby what about me
And baby what about me
But babe, do you really want
do you really want to see me cry
do you really want to see me cry
"V for vendetta" - James McTeigue
Voila! In view humble vaudevillian veteran, cast vicariously as both victim and villain by the vicissitudes of fate. This visage, no mere veneer of vanity, is a vestige of the vox populi now vacant, vanished. However, this valorous visitation of a bygone vexation stands vivified, and has vowed to vanquish these venal and virulent vermin, van guarding vice and vouchsafing the violently vicious and voracious violation of volition. The only verdict is vengeance; a vendetta held as a votive, not in vain, for the value and veracity of such shall one day vindicate the vigilant and the virtuous. Verily, this vichyssoise of verbiage veers most verbose, so let me simply add that it's my very good honor to meet you and you may call me "V".
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Possibilidades - Wisława Szymborska
Prefiro cinema.
Prefiro os gatos.
Prefiro os carvalhos nas margens do Warta.
Prefiro Dickens a Dostoievski.
Prefiro-me gostando dos homens em vez de estar amando a humanidade.
Prefiro ter uma agulha preparada com a linha.
Prefiro a cor verde.
Prefiro não afirmar que a razão é culpada de tudo.
Prefiro as excepções.
Prefiro sair mais cedo.
Prefiro conversar com os médicos sobre outra coisa.
Prefiro as velhas ilustrações listradas.
Prefiro o ridículo de escrever poemas ao ridículo de não os escrever.
No amor, prefiro os aniversários não redondos para serem comemorados cada dia.
Prefiro os moralistas, que não me prometem nada.
Prefiro a bondade esperta à bondade ingénua demais.
Prefiro a terra à paisana.
Prefiro os países conquistados aos países conquistadores.
Prefiro ter objecções.
Prefiro o inferno do caos ao inferno da ordem.
Prefiro os contos de fada de Grimm às manchetes de jornais.
Prefiro as folhas sem flores às flores sem folhas.
Prefiro os cães com o rabo não cortado.
Prefiro os olhos claros porque os tenho escuros.
Prefiro as gavetas.
Prefiro muitas coisas que aqui não disse, a outras tantas não mencionadas aqui.
Prefiro os zeros à solta a tê-los numa fila junto ao algarismo.
Prefiro o tempo dos insectos ao tempo das estrelas.
Prefiro isolar.
Prefiro não perguntar quanto tempo ainda e quando.
Prefiro levar em consideração até a possibilidade do ser ter a sua razão.
Prefiro os gatos.
Prefiro os carvalhos nas margens do Warta.
Prefiro Dickens a Dostoievski.
Prefiro-me gostando dos homens em vez de estar amando a humanidade.
Prefiro ter uma agulha preparada com a linha.
Prefiro a cor verde.
Prefiro não afirmar que a razão é culpada de tudo.
Prefiro as excepções.
Prefiro sair mais cedo.
Prefiro conversar com os médicos sobre outra coisa.
Prefiro as velhas ilustrações listradas.
Prefiro o ridículo de escrever poemas ao ridículo de não os escrever.
No amor, prefiro os aniversários não redondos para serem comemorados cada dia.
Prefiro os moralistas, que não me prometem nada.
Prefiro a bondade esperta à bondade ingénua demais.
Prefiro a terra à paisana.
Prefiro os países conquistados aos países conquistadores.
Prefiro ter objecções.
Prefiro o inferno do caos ao inferno da ordem.
Prefiro os contos de fada de Grimm às manchetes de jornais.
Prefiro as folhas sem flores às flores sem folhas.
Prefiro os cães com o rabo não cortado.
Prefiro os olhos claros porque os tenho escuros.
Prefiro as gavetas.
Prefiro muitas coisas que aqui não disse, a outras tantas não mencionadas aqui.
Prefiro os zeros à solta a tê-los numa fila junto ao algarismo.
Prefiro o tempo dos insectos ao tempo das estrelas.
Prefiro isolar.
Prefiro não perguntar quanto tempo ainda e quando.
Prefiro levar em consideração até a possibilidade do ser ter a sua razão.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
domingo, 16 de novembro de 2008
Retrato de mulher - Mislawa Szymborska
Tem de ser à escolha.
Tem que mudar para que nada mude.
É fácil, impossível, difícil, vale a pena tentar.
Olhos tem, se necessário, ora azuis, ora cinzentos,
negros, alegres, rasos de água sem motivo.
Dorme com ele como qualquer uma, única no mundo.
Dá-lhe quatro filhos, nenhum, um.
Ingénua, mas a melhor a aconselhar.
Frágil, mas carregará o fardo.
Não tem a cabeça no lugar, mas há-de ter.
Lê Jaspers e revistas femininas.
Não sabe para que serve este parafuso, mas contrói uma ponte.
Jovem, como sempre jovem, ainda jovem.
Segura nas mãos um pardal com a asa partida,
o seu próprio dinheiro para uma viagem longa e distante,
o cutelo da carne, a compressa e um cálice de vodka.
Para onde corre assim, não está cansada?
De maneira alguma, um pouco, muito, não importa.
Ou o ama, ou teima em amá-lo.
Para o bem, para o mal e por amor de Deus.
Tem que mudar para que nada mude.
É fácil, impossível, difícil, vale a pena tentar.
Olhos tem, se necessário, ora azuis, ora cinzentos,
negros, alegres, rasos de água sem motivo.
Dorme com ele como qualquer uma, única no mundo.
Dá-lhe quatro filhos, nenhum, um.
Ingénua, mas a melhor a aconselhar.
Frágil, mas carregará o fardo.
Não tem a cabeça no lugar, mas há-de ter.
Lê Jaspers e revistas femininas.
Não sabe para que serve este parafuso, mas contrói uma ponte.
Jovem, como sempre jovem, ainda jovem.
Segura nas mãos um pardal com a asa partida,
o seu próprio dinheiro para uma viagem longa e distante,
o cutelo da carne, a compressa e um cálice de vodka.
Para onde corre assim, não está cansada?
De maneira alguma, um pouco, muito, não importa.
Ou o ama, ou teima em amá-lo.
Para o bem, para o mal e por amor de Deus.
sábado, 15 de novembro de 2008
Poesia - Gloria Fuertes
Enero es un viejo que viste de blanco,
Febrero es un loco que viste de tul,
Marzo, llorón cuerdo,
Abril es poeta (*)
Mayo es invertido,
Y Junio la siesta.
Julio es arrogante,
Agosto sensual,
Septiembre es el mar,
Octubre es un libro,
Noviembre, una vela,
Diciembre es un Nino
Que nace y que tiembla.
Febrero es un loco que viste de tul,
Marzo, llorón cuerdo,
Abril es poeta (*)
Mayo es invertido,
Y Junio la siesta.
Julio es arrogante,
Agosto sensual,
Septiembre es el mar,
Octubre es un libro,
Noviembre, una vela,
Diciembre es un Nino
Que nace y que tiembla.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
sábado, 8 de novembro de 2008
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
terça-feira, 4 de novembro de 2008
sábado, 1 de novembro de 2008
Piropos
(Aviso prévio: o teor destes piropos não é aconselhado a menores, fique pelos primeiros se não quiser manchar a sua castidade)
1. A ti não te custava nada e a mim sabia-me tão bem.
2. Diz-me lá como te chamas para te pedir ao Menino Jesus.
3. Sabes onde ficava bem a tua roupa? Toda amarrotada no chão do meu quarto.
4. Acreditas em amor à primeira vista ou tenho que passar por aqui outra vez?
5. Deves estar tão cansada, passaste a noite às voltas na minha cabeça.
6. Ó filha, contigo era até partir os pés à cama.
7. Ó jeitosa, és mais apertadinha que os rebites de um submarino.
8. Ó doce, era onde fosse.
9. O teu cu parece uma serra eléctrica, não há pau que lhe resista.
10. Posso tocar no teu umbigo pela parte de dentro?
11. Posso não ser bonito como o Brad Pitt, nem ter os músculos do Schwarzenegger, mas a lamber sou uma Lassie.
12. Estou a lutar desesperadamente contra o impulso de fazer de ti a mulher mais feliz do mundo.
13. Tens uns olhos tão lindos, tão lindos, que te comia essa c*na toda.
1. A ti não te custava nada e a mim sabia-me tão bem.
2. Diz-me lá como te chamas para te pedir ao Menino Jesus.
3. Sabes onde ficava bem a tua roupa? Toda amarrotada no chão do meu quarto.
4. Acreditas em amor à primeira vista ou tenho que passar por aqui outra vez?
5. Deves estar tão cansada, passaste a noite às voltas na minha cabeça.
6. Ó filha, contigo era até partir os pés à cama.
7. Ó jeitosa, és mais apertadinha que os rebites de um submarino.
8. Ó doce, era onde fosse.
9. O teu cu parece uma serra eléctrica, não há pau que lhe resista.
10. Posso tocar no teu umbigo pela parte de dentro?
11. Posso não ser bonito como o Brad Pitt, nem ter os músculos do Schwarzenegger, mas a lamber sou uma Lassie.
12. Estou a lutar desesperadamente contra o impulso de fazer de ti a mulher mais feliz do mundo.
13. Tens uns olhos tão lindos, tão lindos, que te comia essa c*na toda.
the do - on my shoulders
Why would I carry such a weight on my shoulders ?
Why do I always help you carry your boulders ?
You wonder why I carry such a weight on my shoulders
And why would I tttts such a load
Cos someday you'll see
Next time I'll try it another way
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