(...)
Vem soleníssima,
soleníssima e cheia
de uma oculta vontade de soluçar,
Talvez porque a alma é grande e a vida pequena,
E todos os gestos não saem do nosso corpo
E só alcançamos onde o nosso braço chega,
E só vemos até onde chega o nosso olhar.
"Ao Oriente" de Álvaro de Campos